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"EMBORA NINGUÉM POSSA VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO, QUALQUER UM PODE COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM.” Chico Xavier.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Diário Oficial Poder Executivo - Seção I quinta-feira, 15 de janeiro de 2015



 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

ANEXO I

AVALIAÇÃO INICIAL DO ALUNO

I- Dados Gerais:
1- Mês e Ano:
    2- Nome do aluno:
   3- Data de nascimento:
4- Endereço residencial:
5- Telefone de contato da família:
   6- Escola:
7- Ano/Série:
8-Diretoria de Ensino:
9- Motivo do encaminhamento para avaliação:

II- Intervenção e interação afetiva, social e familiar.

1- Histórico do Aluno
* descrição das características do aluno (sociabilidade e afetividade);
* relacionamento com a família e grupos;
* expectativas da família;
* antecedentes de atendimento escolar;
* antecedentes de atendimento de outra natureza (clínico e terapêutico).


2- Relacionamento do aluno na escola onde está matriculado (com os professores e colegas)


3- Relacionamento com seu grupo social


4- Interação do aluno com o professor especializado, em situação de avaliação


III- Avaliação pelo professor especializado

1- Comunicação
* habilidades para compreender e expressar informações por meio de comportamentos simbólicos ou não simbólicos;
* comunicação por mensagens: verbais, gestuais, expressões corporais e faciais;
* clareza da comunicação;
* coerência e coesão na comunicação;
* elaboração de frases com estrutura lógica de fatos (começo, meio e fim);
* compreensão de respostas;
* adequação do discurso a diferentes contextos.

2- Autocuidado
* independência/autonomia em relação a higiene pessoal (banhar-se, secar-se, lavar as mãos, etc.);
* independência/autonomia em relação ao controle do esfíncter;
* independência/autonomia para vestir-se e alimentar-se.

3- Vida no lar
* alimentação (abrir a geladeira, pegar o alimento, preparar a refeição ou esquentar);
* realização de tarefas domésticas (limpar a casa, lavar louça, roupas, passar a ferro, fazer compras, preparar refeições, etc.).

4- Habilidades sociais
* relações familiares;
* relações com o grupo (interações interpessoais);
* relações com estranhos;
* relações formais;
* estabelecimento de vínculos;
* liderança;
* autodefesa;
* autocrítica.

5. Desempenho na comunidade
* conhecimento de seus direitos;
* conhecimento de seus deveres;
* conhecimento dos recursos da comunidade (igreja, hospital, corpo de bombeiro, clube, etc.);
* utilização dos recursos da comunidade com autonomia/ independência;
* desempenho de atividade na comunidade, com suporte ou não;
   * reconhecimento pelas atividades que desempenha.

6. Independência na locomoção
* deslocamento com independência em casa, na escola, na rua;
* utilização de transporte (carros, ônibus, trem, avião, etc.); * independência e autonomia na utilização dos transportes.

7. Saúde e Segurança
* cuidado com a própria saúde: consciência, autonomia e independência para cuidar da própria saúde;
* administração de medicamentos;
* preservação da sua vida e do outro.


8- Habilidades acadêmicas
* interesse (foco de interesse, realização com competência/ autonomia);
* atenção (tempo de atenção ao receber as comandas, impulsividade);
* concentração (sustentação do foco, tempo de atenção para realização da atividade com independência, autonomia, buscando recursos internos);
* compreensão e atendimento a ordens (simples e complexas);
* qualidade da atividade desempenhada (atingiu o objetivo proposto com proficiência para habilidade avaliada);
* habilidade sensório-motora:
a. imagem corporal;
b. esquema e equilíbrio corporal;
c. percepção e memória visual;
d. percepção e memória auditiva;
e. percepção gustativa, tátil, olfativa;
f. orientação temporal;
g. orientação espacial;
h. habilidade motora;
* pensamento lógico;
* expressão criativa;
* linguagem e comunicação escrita;
* raciocínio lógico-matemático:
a. conhecimento de numerais (identifica, nomeia, associa o numeral à quantidade);
b. identificação, comparação, pareamento, agrupamento, classificação, seriação;
c. realização de operações matemáticas;
d. resolução de problemas simples;
e. resolução de problemas complexos.

9. Lazer
* manifestação de preferência por alguma atividade de lazer;
* utilização de jogos, brincadeiras, danças, etc.;
* entendimento de regras dos jogos, brincadeiras, danças etc.

IV. Conclusão
Considerando a avaliação pedagógica, o aluno possui comprometimento nas seguintes áreas:

V- Observações do Professor Especializado e condutas a serem seguidas:
* o professor especializado deverá descrever quais as habilidades que o aluno possui, com base no roteiro de avaliação pedagógica;
* deverão constar as habilidades que o aluno precisará desenvolver, caso seja necessário o encaminhamento para o Atendimento Pedagógico Especializado;
* indicar quantas vezes por semana e quantas horas o aluno deverá frequentar;
* pontuar se o atendimento será individual ou em pequenos grupos.


VI- A Avaliação Pedagógica deverá ser validada pelos seguintes profissionais:
* Professor Especializado avaliador;
* Professor Coordenador responsável;
* Diretor da unidade escolar;
* PCNP de Educação Especial e
* Supervisor de Ensino responsável pela Educação Especial
Professor Especializado Professor Coordenador

PRO.SALETE.EDUCAÇÃO.ESPECIAL: RESOLUÇÃO 61 de 11 de novembro de 2014- Dispõe sob...

PRO.SALETE.EDUCAÇÃO.ESPECIAL: RESOLUÇÃO 61 de 11 de novembro de 2014- Dispõe sob...: Resolução 61 de 11/11/2014 Dispõe sobre a Educação Especial nas unidades escolares da rede estadual de ensino O Secretário da Educação...

Preconceito e estereótipo

domingo, 9 de novembro de 2014

domingo, 2 de fevereiro de 2014

CAMINHO PARA AJUDAR CRIANÇAS COM DISLEXIA


Imagem mostra que a dislexia é causada, principalmente, por falhas na conexão da parte do cérebro que decodifica os fonemas e da que analisa as representações Bart Boets.


Falha de conexão entre partes do cérebro é a causa da dislexia

O GLOBO
06/12/2013 - 10h16

LOVANIA - Cerca de 10% da população mundial tem dificuldade para processar a linguagem escrita e falada, o que, consequentemente, gera problemas no aprendizado.
 Até o momento, cientistas costumavam achar que o distúrbio, 
chamado dislexia,
 seria derivado de um problema na codificação dos sons.
 No entanto, estudo belga publicado na revista Science apontou que defeitos na conexão entre partes do cérebro seria sua
 principal causa.

Para chegar ao resultado, a equipe liderada pelo pesquisador Bart Boets, da Universidade de Lovaina, na Bélgica, estudou o funcionamento do cérebro de 22 adultos saudáveis e 23 disléxicos por ressonância magnética. Os cientistas utilizaram duas técnicas para tentar mapear as principais diferenças entre as funções dos nervos cerebrais nos dois grupos enquanto respondiam a alguns estímulos de fala.

As representações fonéticas são a forma como os sons básicos de uma linguagem nativa são categorizados no cérebro, e foram o foco do primeiro teste. Para a surpresa dos pesquisadores, o cérebro dos dois grupos não apresentou diferença, o que demonstra que as representações dos disléxicos eram perfeitas.

Em compensação, quando o teste focou na ligação entre as áreas do cérebro, os pesquisadores descobriram que a conectividade estrutural e funcional entre o córtex auditivo bilateral e o giro frontal inferior do hemisfério esquerdo - uma região envolvida no processamento de fonemas - era significativamente prejudicada em quem sofria do distúrbio.

Quanto pior a conexão, pior o indivíduo conseguia ler, escrever e realizar outros testes. O resultado sugeriu que o acesso deficiente às representações fonéticas, e não a qualidade dessas representações, seria o centro da dislexia.

Uma metáfora relevante pode ser a comparação com uma rede de computadores. Nós mostramos que a informação, os dados, está intacta no servidor, mas a conexão para acessar essas informações é muito lenta ou degradada, escreveu Boets no artigo.

Apesar da descoberta significativa, o líder da pesquisa afirmou que ainda é muito cedo para dizer quais serão os desdobramentos, já que o estudo foi realizado em adultos e a dislexia normalmente começa na infância. Segundo ele, é possível que as representações, que estavam perfeitas no momento do teste, tenham levado mais tempo para se estabelecer e que os resultados fossem diferentes se feitos com as mesmas pessoas durante a infância.

O artigo ressalta, ainda, que pesquisas e tratamentos com base na dificuldade das representações fonéticas não devem ser abandonados.

Os resultados dos participantes disléxicos revelam que eles possuem grande dificuldade no domínio de fonemas tradicionais, inclusive de consciência fonológica, memória verbal de curto prazo e acesso léxico. Ainda assim as nossas imagens neurológicas sugerem que não é um déficit na representação que caracteriza a dislexia. Ao invés disso, é uma disfunção na conexão da linguagem frontal e temporal que impede o acesso eficiente das representações dos sons, o que dificulta a habilidade de manipulá-las fluentemente.


melhor caminho para ajudar crianças com dislexia, diz Boets,
 continua sendo instruções sobre a correspondência entre 
os fonemas e as letras do alfabeto.


Extraído de http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=%2Fsaude%2Ffalha-de-conexao-entre-partes-do-cerebro-a-causa-da-dislexia-10984385